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O RGPD (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) foi criado em 2018 com o objetivo de regular os direitos individuais sobre privacidade e proteção de dados. Aplicado a todos os indivíduos na União Europeia e no Espaço Económico Europeu, este regulamento veio transformar o modo como as empresas lidam com os dados dos seus clientes e veio aumentar ainda mais a sua responsabilidade perante estes.

Não estás a par deste regulamento? Sabe mais aqui – https://www.cnpd.pt/ !

No desenvolvimento de sites, estas normas tiveram um grande impacto nos processos de implementação e trouxeram mais regras que permitem uma maior transparência na comunicação com o utilizador, de quem são os dados pessoais e de que forma são utilizados por parte das empresas.

Este regulamento assenta inclusive nos princípios básicos de licitude, lealdade e transparência, limitação da finalidade, minimização de dados, exatidão, limitação da conservação e integridade e confidencialidade.
Queres saber como transpor estes princípios gerais para questões práticas e ter um site que cumpra todos os princípios e normas? Segue algumas das nossas recomendações:

  • Instala um certificado SSL. Para além de melhorar a performance de SEO e a experiência do utilizador, é um elemento crucial na privacidade e segurança dos dados.
  • Inclui políticas de Cookies e Privacidade
    1. A primeira deve apresentar a funcionalidade, o tipo e o tempo, não sendo necessária a listagem específica de cada cookie;
    2. A segunda irá fornecer uma explicação clara sobre o uso e a finalidade dos dados do utilizador, assim como os contactos do DPO (Encarregado da Proteção de Dados).
  • Inclui uma notificação de Cookies – Coloca um aviso de Cookies e dá a liberdade ao utilizador de aceitar ou rejeitar qualquer cookie, desde que não seja estritamente necessária. Podes rever as últimas questões sobre as normas de Cookies em Portugal aqui

 

  • Formulários e consentimento
    1. Todos os formulários inseridos no site devem ter um pisco de autorização, que nunca deve estar pré-preenchido, pois os utilizadores devem ter o poder de escolher e de preencher como entendem.
    2. Todas as autorizações dadas pelo utilizador devem ser bem explicadas e divididas. Por exemplo, o utilizador deve ter uma secção para aceitar os “Termos e Condições” e outra secção para aceitar que seja contactado para efeitos de Marketing, e não uma opção única que force a escolha de ambos.
  • Plugins – Alguns plugins utilizados e essenciais para o funcionamento do site podem estar em conflito com as normas RGPD. Confirma sempre no site de cada um quais são as suas políticas, como, por exemplo, a explicação do plugin de Gravity Form.

 

Se já segues estes processos em maior parte dos teus sites, ótimo! Se não, estes são apenas alguns passos iniciais que te podem guiar, para te tornares num expert em RGPD e segurança. Tens mais sugestões que gostarias de partilhar connosco? Ficamos à espera do teu comentário.

O que achou deste artigo? Dê-nos o seu feedback e conte connosco para o ajudar a definir o seu Investimento em Marketing Digital.

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