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Como defino a voz de uma marca?

Quando pensamos em criar conteúdos para a nossa marca, há algo extremamente importante que temos de ter bem definido. Qual vai ser a voz da minha marca? Com que tom vou querer comunicar?

Antes de mais, temos de pensar qual é a voz que faz sentido para a nossa marca. Ser coerente é fundamental. Não imaginamos por exemplo uma marca de carros de luxo a usar expressões utilizadas por jovens, ou a fazer headlines com gíria. Dizer que o nosso alta cilindrada topo de gama é baril, e sei que baril nem sequer é uma coisa que os jovens utilizem muito hoje em dia, não impacta propriamente o nosso target. Isto causa estranheza e confusão, tanto para o nosso target como para quem se cruze com a nossa comunicação.

Para definir a voz da nossa marca temos de pensar com quem estamos a falar. Para isso ajuda muito criarmos uma persona da nossa marca. Esta persona é a representação semi ficcionada do cliente ideal do nosso negócio. Como se estivéssemos a jogar um daqueles jogos em que podemos escolher todos os traços e características da nossa personagem, desde o bigode, às olheiras ou um chapéu. Nesta construção da persona é igual, mas ainda com mais opções, porque temos a nossa imaginação como ferramenta e não apenas os parâmetros que a Rockstar Games ou a Electronic Arts nos permitem mexer. Na persona temos de ter em consideração alguns detalhes como o nome, idade, profissão, hábitos de vida, principais dores (infelizmente esta opção nunca dá para alterar no GTA) e como é que o nosso produto ou serviço trazem valor para a vida do nosso cliente. Tendo em conta a infinita pluralidade de públicos que hoje existe, é fulcral definir bem esta pessoa tipo, para então encontrarmos alguns insights. São exemplos os principais canais de consumo dessa persona, as tendências que acompanha, ou a linguagem que usa.

Se quiseres conhecer alguns exemplos práticos da construção da voz de uma marca, acede a https://planejadorweb.com.br/tom-voz-da-marca/.

É a partir desta persona que vamos obter a voz da nossa marca. Ao reunir todas estas informações, automaticamente começam-nos a surgir respostas. Vou tratar o meu cliente por tu ou você? Quero ser próximo, mas se calhar não informal. Que linguagem vou usar? Que tipo de conteúdo vou querer partilhar?

Tudo isto são decisões, aparentemente pequenas, mas que têm uma enorme repercussão na voz da nossa marca. Sobretudo devemos procurar ser coerentes e encontrar uma sintonia entre a aura da marca e a sua voz. No GTA também não há gangsters de voz fininha porque cria uma enorme dissonância entre a dureza de uma personagem e uma voz que associamos a um jovem do coro. Quem normalmente tem um império de ilegalidades, em princípio não faz canto coral ao fim de semana. Sobretudo porque não tem tempo. Pode parecer trivial, mas se estivermos em dúvida, devemos olhar para o tom da comunicação, reler aquilo que escrevemos e perguntar: isto faz sentido com a nossa marca?

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