Qual o futuro do teletrabalho?

Existe futuro para o teletrabalho?

De um ano para o outro tudo mudou, arrancamos 2021 com os portugueses a trabalhar em casa e a tentar segurar os seus postos de trabalho. Mas será que o teletrabalho veio para ficar?

Na República 45 o teletrabalho não é uma consequência desta pandemia, era uma realidade que já vivíamos desde 2019.

Acreditamos que o futuro será vivido a trabalhar remotamente?

Não! No nosso grupo de empresas valorizamos o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, e acreditamos que o teletrabalho pode ser mais uma ferramenta para ajudar a que este equilíbrio seja uma realidade. Antes do mundo estar de pernas para o ar implementámos as nossas regras de trabalho à distância, onde cada colaborador pode trabalhar a partir de casa um máximo de 2 dias por semana.

Vamos mudar depois desta pandemia?

Não. Esta situação veio reforçar ainda mais a necessidade de trabalhar no escritório, a importância do contacto físico e presencial com os colegas, a necessidade de ter um horário de entrada e saída do escritório, a rapidez com que se passa uma mensagem, com que se transmite conhecimento para a pessoa que está sentado na mesa ao lado.

Vamos manter o nosso espaço físico como era?

Também não. Estamos a adaptarmo-nos a uma nova era, que não tem só a ver com as regras de higiene e segurança, mas também com esta nova realidade de que os trabalhadores vão passar menos dias no escritório. E quando assim for a partilha tem de ser fomentada. Acreditamos que em qualquer negócio ou empresa, o trabalho em equipa é fundamental. A partilha de experiências e conhecimento, os momentos de descontração e conversa, a definição conjunta de objetivos e forma de os alcançar, são passos essenciais para atingir o sucesso.

Estamos neste momento a construir um escritório do futuro, flexível e equilibrado:

– Com open spaces e mesas comuns onde os trabalhadores se devem sentar aleatoriamente;

– Salas de reuniões pequenas e versáteis que fomentem as interações cara a cara e partilha de informação para pequenos grupos de 2 ou 3 pessoas;

– Pequenas cabines individuais onde os trabalhadores possam isolar-se do mundo e concentrar-se em momentos de maior necessidade;

– Salas comuns onde consigamos comunicar com toda a equipa ao mesmo tempo e partilhar os sucessos e insucessos da empresa.

A sociedade está a empurrar-nos para este mundo tecnológico e as relações, quer profissionais quer pessoais, são cada vez mais mantidas através do telefone, e-mail, Teams, Zoom, Facebook, WhatsApp, etc. O escritório do futuro tem de ser o oposto, tem de empurrar-nos para a partilha, para o encontro cara a cara, para troca de informação e emoções!

É um grande desafio, certamente que sim, mas é algo que estamos a procurar fazer para esta nova fase das nossas vidas!

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