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Não vou mentir… Eu sou uma especialista em procrastinação de nascença. Sei que não estou sozinha nesta luta e que alguns de vocês se vão conseguir identificar, por isso vou deixar aqui umas dicas para quem sofre deste síndrome de “vou só dormir sobre o assunto”, como eu.

Tudo começou quando me pediram para escrever um artigo para a BYD. Como boa procrastinadora que sou, deixei a tarefa para a véspera do prazo de entrega e, sem ter dedicado tempo a decidir sobre que tema falar, cá estou eu a divagar sobre procrastinação. São 22h20.

Mas o que é afinal a procrastinação?

Para quem não sabe, procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. E segundo a Wikipédia – a melhor enciclopédia para quem quer ter pouco trabalho – esta atitude pode resultar em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com as suas responsabilidades e compromissos.

Se quiserem saber mais: https://super.abril.com.br/comportamento/a-ciencia-da-procrastinacao/

Como não quero que mais ninguém sofra desta absurda condição que é a procrastinação, vou ajudar-vos a se autoidentificarem (sim, há muitos procrastinadores em negação) e lutarem contra estes impulsos.

Vamos então ao que interessa!

Existem dois tipos de procrastinadores: chamemos ao primeiro, o falso descontraído e ao segundo, o bichinho carpinteiro.

O primeiro, como o próprio nome indica, aparenta um grande relaxamento dado as responsabilidades que tem. No entanto, encontra-se apenas em negação, dado que está inconscientemente a fugir e a redirecionar as energias para outras atividades mais prazerosas.

No caso do bichinho carpinteiro, assoberbado pela pressão de realizar uma determinada tarefa, sentindo-se incapaz de a completar, acredita piamente que se fizer “uma pausa para ‘destressar’” conseguirá regressar ao trabalho com mais energia. No entanto, esta premissa é falsa e como bichinho carpinteiro que é, não consegue verdadeiramente relaxar e acaba por desperdiçar tempo, aumentar o sentimento de culpa e entrar num círculo vicioso, do qual sai prejudicado.

Dicas

Uma vez identificados os procrastinadores, passemos às dicas para evitar este comportamento negativo. Tomemos como exemplo lavar a loiça:

1 – Definir e avaliar a tarefa a desempenhar. “Ok, lavar a loiça.”

2 – Planear com espaço para imprevistos – se necessário criar um calendário ou horário e reunir as condições e materiais necessários. “Momentos a desempenhar a tarefa: almoço e jantar. Materiais: detergente e esponja.”

3 – Tornar claros os motivos porque desempenhamos determinada tarefa – procurando cumprir o compromisso. “Higiene, realização de ter a cozinha arrumada e porque preciso de loiça para futuras refeições.”

4 – Dividir o trabalho em diversas fases, o mais curtas possível. “1- Empilhar a loiça, 2-Ensaboar, 3- Passar por água, 4- Secar”

5 – Colocar a tarefa mais assustadora no topo da lista, e aproveitar a vontade de evitá-la para resolver todas as outras. “Lavar a panela com arroz queimado no fundo, em primeiro lugar.”

6 – Aceitar que não é necessário estar com bom humor para realizar uma obrigação. “Não me apetece lavar a loiça, mas vou pôr aqui uma música para ver se animo.”

7 – Evitar alimentar sentimentos negativos – Não sou a primeira pessoa a procrastinar e não serei a última. “Quem é que não deixa loiça por lavar de vez em quando?”

8 – Estabelecer uma data limite, evitando uma infinita procrastinação. “Até às 14h tenho de lavar a loiça. Depois disso tenho outras coisas para fazer…”

Agora arrumem as pizzas, dirijam-se à cozinha e lavem a pilha de loiça camuflada de bolor, que está no vosso lava-loiças. Para quem não tem loiça para lavar, que aplique estes passos ao trabalho do dia-a-dia, seja copy, designer ou gestor. Marketing digital não se faz no sofá.

Espero ter ajudado! Vou dormir uma sesta e a seguir escrevo a conclusão deste artigo. Bem haja.

O que achou deste artigo? Dê-nos o seu feedback e conte connosco para o ajudar a definir o seu Investimento em Marketing Digital.

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