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Já lá vão décadas, desde a altura em que alguns aclamados “especialistas” achavam que a comunicação via email iria ser facilmente substituída pelo fax, onde seria teoricamente impossível vivermos num mundo comandado pelas leis do digital, sem a fisicalidade do papel. Ao que parece, também eles falharam a prever no impacto que o email iria ter sobre o email marketing.

Quando se entra no mundo do desenvolvimento web, uma das tarefas que passa pelas mãos é inevitavelmente a elaboração de Newsletters em HTML. Estas são como uma arma letal e que, ao contrário dos velhos tempos, as empresas e os grandes negócios podem alcançar um publico alvo específico de forma a incrementarem os números nas vendas e na forma como as movem.

Tal como uma chamada de Call Center, o objetivo passa por ampliar o sucesso de apresentar e consequentemente vender um produto/serviço aos clientes.

A grande mais valia das empresas ao terem uma subscrição de newsletters, é que não precisam de tornar a oportunidade de nos apresentar um serviço inoportuna, tal como acontece na grande maioria dos casos quando recebemos uma chamada diretamente do departamento de vendas.

Desta forma, a agressividade comercial continua a existir, mas de uma forma mais discreta, oculta na nossa autossugestão. É sempre mais eficiente podermos ser alcançados através do email, sabermos de novos descontos de produtos que nos interessam e retermos estas informações em curtos espaços de tempo, sem a necessidade de desconfiar que alguém nos está a impingir a venda de algo.

E aí entra a eficiência que é necessário haver, não só na conceção, mas também na implementação das newsletters em si. Mais do que nunca, penso que é extremamente fulcral que um designer que conceba a ideia de como vai parecer a newsletter, também perceba como funciona na prática a implementação da mesma no código.

Cada vez mais, a tecnologia é mais diversificada, temos smartphones de todo o tipo de resoluções, sistemas operativos e os nossos emails a correrem em vários clientes de email diferentes, tudo isto, num mercado infindável.

Para tudo isto, tem que haver uma linha contínua de qualidade na forma como a newsletter é apresentada, sem falhas ou distorções do seu design que possam inviabilizar o seu propósito. Se bem que esse acaba por ser o desafio mais complicado dos web designers e ao mesmo tempo o que consome mais tempo na realização destas tarefas. Fazer com que o mesmo design, apareça igual em todos os dispositivos e resoluções.

A verdade é que o facto de muitas empresas ainda dependerem do Microsoft Outlook acaba por impedir que o modelo de fazer newsletters em HTML não acompanhe as novas guias da world wide web, implementadas e melhoradas por muitos gurus da internet ao longo dos anos, ficando para trás e obrigando os desenvolvedores a optar por maneiras mais arcaicas e complexas de resolver problemas no código.

Esta arte de conseguir implementar um email em HTML com sucesso é sem dúvida uma das que anda na corda bamba, entre o frustrante e o fascinante. Numa hora podes achar que tens uma newsletter concluída, e num segundo mais tarde acabas por perceber que o Gmail apresenta o teu email de formas diferentes, dependendo se o telemóvel que estás a ver o email é um iphone ou um android, ou se a versão que tens do Outlook é a do ano passado ou a ultima a ser disponibilizada.

No entanto, não deixo de referir, que o aspeto mais importante aqui é a mensagem pretendida alcançar da forma certa o cliente certo. Nesta forma de ver as coisas, cada vez mais se deve de criar uma preferência aos designs simples, elegantes, sem grandes floreados e perder a ideia de se querer sobrepor vária informação num pedaço de texto/HTML, pois afinal de contas, não só estamos a ajudar os desenvolvedores destas newsletters que tem que transpor o design em linhas de código possíveis de serem executadas, mas também comprometemos o cliente a reter a informação essencial num curto espaço de tempo.

Aproveite e veja: https://medium.com/the-mission/how-on-earth-did-email-newsletters-become-popular-again-3fcee1addc7e

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